terça-feira, 19 de abril de 2011

Tecnologia anti terremoto no Japão


Você está ciente do acontecido no Japão? O terremoto de aproximadamente 8,9 de magnitude matou mais de 11.000 pessoas e causou grandes prejuízos para o país, como rachaduras enormes deixadas nas estradas e casas destruídas.

Apesar disso, a maioria dos prédios não caiu. Isso pode ser explicado pela tecnologia desenvolvida pelos japoneses e empregada na construção dos edifícios. Para evitar que os prédios caiam durante os terremotos, os japoneses usam diversas tecnologias que separam o prédio do solo no momento em que os abalos ocorrem. As mais comuns são:

  • através de roletes instalados na base do edifício, que fazem com que o prédio deslize de um lado para o outro; nesse caso, existe um pequeno espaço entre a construção e o muro da fundação para que o prédio possa deslizar;
  • através de molas, que são instaladas abaixo do edifício, para amortecer o impacto quando o tremor ocorrer;
  • em arranha-céus, é usado o sistema de pêndulo eletrônico no alto do prédio, combinado com molas ou roletes na base. Um sensor detecta o tremor e faz com que o pêndulo se mova para o lado contrário. Ex: se o tremor vier do lado leste da cidade, o pêndulo faz com que o prédio se mova para o lado oeste, encontrando equilíbrio. Esse sistema não anula totalmente as vibrações, mas as minimiza bastante.

Além disso, para deixar os prédios mais flexíveis, são utilizados concreto e ferro nas construções, em vez de tijolo e cimento.

Os japoneses são orientados a terem em casa kits com lanterna, alimentos enlatados, documentos com tipo sanguíneo, água e um rádio de pilha para que os moradores recebam instruções durante os desastres.

As famílias japonesas sabem que por medida de segurança é preciso prender os móveis à parede e evitar objetos pesados no alto. No Japão, acontecem simulações do que fazer em casos de desastres, como, por exemplo, a maneira correta de sair dos edifícios sem pânico, desligar os registros de gás e água, esconder-se embaixo da mesa, e encontrar a saída num ambiente em chamas. Os bombeiros e o exército ajudam, encenando ações de resgate.

Fonte: Revista Veja, 16 de março de 2011, reportagem de Otávio Cabral, páginas 92 e 93.

Catarina Falcão, Tamires silva e Tom Senna

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